O dólar abriu em queda nesta sexta-feira (10), após fechar acima de R$ 4,90 na véspera.
Às 9h07, a moeda norte-americana recuava 0,40%, a R$ 4,8964. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 0,55%, a R$ 4,9162. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,88% na semana e de 3,46% no mês. No ano, tem desvalorização de 11,81% no ano frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
Na agenda de indicadores, o IBGE divulga nesta sexta-feira o desempenho do comércio em abril.
No cenário político, o foco segue nas discussões sobre a proposta apresentada pelo governo para tentar baixar os preços dos combustíveis, em meio às preocupações dos impactos fiscais da medida e dúvidas sobre a reversão da alta dos preços da gasolina e do diesel nas bombas diante de um cenários de preços internacionais do petróleo em alta e câmbio mais pressionado.
Os preços internacionais do petróleo seguiam em alta nesta manhã, com o barril do tipo Brent cotado perto de US$ 125.
No exterior, os investidores seguem monitorando pistas sobre a magnitude dos aumentos das taxas de juros nas grandes economias à medida que tentam domar a inflação crescente.
O Banco Central Europeu sinalizou que no mês que vem fará seu primeiro aumento dos juros desde 2011, seguido por um movimento potencialmente maior em setembro.
O Departamento do Trabalho dos EUA noticia o índice de preços ao consumidor de maio, o que pode dar pistas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo. Juros mais altos nos EUA tendem a valorizar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo.
Já na Rússia, o banco central do país cortou sua taxa de juros básica para o nível pré-crise de 9,5% nesta sexta-feira e disse que continuaria a explorar a possibilidade de mais cortes à medida que a inflação desacelera ante máximas de quase 20 anos e uma contração econômica se aproxima.